Respeito e diversidade: apoiar e respeirar funcionários LGBT+
Respeito e diversidade: apoiar e respeirar funcionários LGBT+
Respeito e diversidade: práticas para apoiar e respeitar funcionários LGBT+ no ambiente de trabalho
Em nossas reflexões de hoje, vamos dialogar sobre 3 práticas que auxiliam no combate ao preconceito contra pessoas LGBTQIAP+ no ambiente de trabalho!
Ao longo do mês de junho de cada ano, aprofundamos nossos diálogos sobre temáticas relacionadas à população LGBTQIAP+. Geralmente, muito é falado sobre a celebração, a história do movimento e a jornada de lutas que ainda é uma constante para pessoas LGBT+, sobretudo, quando se fala no mercado de trabalho e nos ambientes corporativos. Infelizmente, o preconceito, o desrespeito e as diferentes formas de violência contra essa população ainda são constantes nas empresas atuais.
Diante desse contexto, é imprescindível dialogarmos sobre práticas que podem ser executadas pelas organizações contemporâneas para auxiliar no combate ao preconceito contra pessoas LGBTQIAP+ no ambiente de trabalho. Assim, o texto de hoje vem, justamente, refletir sobre a proposição de 3 práticas que podem (e devem!) ser amplamente utilizadas pelas empresas para nortear o combate ao preconceito contra pessoas LGBT+.
Logo de início, como primeira prática de combate ao preconceito contra pessoas LGBT+ no ambiente de trabalho, recomenda-se a adoção de políticas, normas ou padrões claramente definidos de não discriminação dos variados grupos de pessoas que trabalham no ambiente corporativo de uma empresa, nas quais estejam inclusas políticas específicas de combate ao preconceito contra pessoas LGBTQIAP+. Essas normas podem estar compiladas em um documento formal da empresa, mas é super necessário que essas normatizações sejam amplamente, frequentemente e explicitamente comunicadas para os diferentes grupos, setores e níveis hierárquicos de uma determinada organização. Dessa forma, a empresa passa a ter clareza sobre o que configura situações de preconceito contra pessoas LGBT+, bem como contra outros grupos que convivem no ambiente de trabalho.
Por sua vez, não adianta apenas existir normas documentadas, orientando uma empresa sobre o que configura preconceitos contra pessoas LGBTQIAP+. Como segunda prática de combate ao preconceito contra pessoas LGBT+ no ambiente de trabalho, é preciso que haja, de fato, ações, protocolos ou procedimentos implantados na empresa que determinem a maneira de investigar situações de preconceito ocorridas no ambiente da organização e, consequentemente, responsabilizar as pessoas envolvidas, inclusive, criminalmente. Nesse ponto, é importante frisar a necessidade de assegurar que todas as queixas sejam tratadas de maneira confidencial e com a devida seriedade, a fim de construir confiança entre os funcionários e, consequentemente, fortalecer uma cultura de combate ao preconceito contra pessoas LGBT+.
Por fim, como terceira prática de combate ao preconceito contra pessoas LGBT+ no ambiente de trabalho, sugere-se a criação de grupos de apoio, também chamados de grupos de afinidades ou redes de apoio, nos quais as pessoas LGBTQIAP+ possam encontrar um espaço seguro para compartilhar experiências (positivas ou negativas) com outras pessoas e, sobretudo, compartilhar possíveis caminhos que possam ser seguidos para identificar, bem como combater situações de preconceitos que alguém possa ter vivido e que, por medo ou desconhecimento do que fazer, acaba silenciando e, consequentemente, enraizando, ainda mais, uma cultura de preconceito. Ressalta-se que esses grupos, também, podem ser canais, pontes ou plataformas para organizar eventos educativos e de conscientização, contribuindo, inclusive, com a comunicação, visibilização e fortalecimento de uma cultura organizacional voltada para o combate ao preconceito contra pessoas LGBT+ nos diferentes grupos, setores e níveis hierárquicos de uma empresa.
Agora, é chegado o momento das nossas reflexões. Nas empresas em que trabalhamos, existem políticas voltadas para combater o preconceito contra pessoas LGBTQIAP+ explicitamente definidas, formalizadas e comunicadas? Caso sim, como sua empresa organiza essas políticas, normas e protocolos? Caso não, quais os caminhos possíveis que você acredita que poderiam ser percorridos para que a empresa que você trabalha se torne, genuinamente, um ambiente mais inclusivo, seguro e acolhedor para a população LGBT+?
Torço bastante que esse conteúdo tenha contribuído contigo, sua jornada e suas reflexões! Nos vemos nos próximos textos! Abraço!
Lucas de Souza
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lucasdesouza.adm@gmail.com
25/06/2024