Transpondo Fronteiras: As Competências Essenciais da Geração Z
Transpondo Fronteiras: As Competências Essenciais da Geração Z
Do virtual ao real: competências que a Geração Z deve desenvolver!
No texto de hoje, vamos dialogar sobre 3 competências que profissionais da Geração Z devem desenvolver para garantir seu futuro profissional no mercado de trabalho
Profissionais da Geração Z: uma das temáticas mais dialogadas para a atualidade do mercado de trabalho! Quando se fala dessa geração, primeiramente, é importante compreendermos algumas de suas características. Nascidos(as) entre o intervalo dos anos de 1997 e 2010, os nativos dessa geração já nasceram e cresceram inseridos e utilizando diferentes tecnologias, inclusive, as digitais em seu cotidiano. Por terem crescido “atrás das telas”, bem como utilizando seus mecanismos (por exemplo, smartphones) em seu cotidiano, apresentam comportamentos que os distinguem de outras gerações. No atual momento, estão se inserindo no mercado, trazendo diferentes valores, concepções e formas de visualizar sua relação com o trabalho que vem proporcionando reflexões e mudanças de paradigmas para as empresas e suas lideranças.
Por outro, é necessário que possamos dialogar sobre o fato de que, por mais que essa geração tenha características que as tornam únicas, a Geração Z, também, precisa compreender que o mercado de trabalho, as empresas, cargos, lideranças, dentre outros elementos organizacionais não vão mudar da noite para o dia, bem como não vão modificar toda sua forma de agir organizacionalmente só para acomodar essa nova geração. Acredito, fortemente, na necessidade das empresas serem flexíveis e irem promovendo adaptações em seu modo de agir, a fim de lidar melhor com os nativos dessa geração, bem como é preciso que os nativos da Geração Z, também, desenvolvam diferentes competências, a fim de garantir seu sucesso profissionais tanto no presente, quanto no futuro.
Diante disso, ganham relevância os diálogos sobre as diferentes competências que os nativos da Geração Z precisam desenvolver. Como primeira competência que precisa ser fortalecida pelos membros dessa geração, destaca-se a necessidade de melhor desenvolver sua capacidade de relacionamento interpessoal. Por terem crescido “atrás das telas”, as pessoas dessa geração sentem-se, geralmente, mais confortáveis em manter relações à distância do que relações presenciais ou face a face. Esse é um ponto de alerta, uma vez que no mercado de trabalho lidamos diariamente com diferentes pessoas, equipes e lideranças, bem como diferentes comportamentos, visões de mundo e perfis, os quais nos exigem que tenhamos capacidade para nos relacionar com todas essas diferenças.
A segunda competência que destaco para que os membros da Geração Z possam desenvolver é sua capacidade de trabalhar em equipe. É imprescindível que os nativos dessa geração compreendam que não irão trabalhar de forma isolada, por exemplo, atrás de telas. Pelo contrário! Cada vez mais ganha destaque no mercado a necessidade do fortalecimento dos times organizacionais e sua capacidade de autogestão. Diante disso, a Geração Z precisa compreender que as empresas buscam profissionais que contribuam com a criação de times, ambientes e vivências de colaboração mútua capazes de contribuir com o alcance dos resultados organizacionais.
Como trabalhamos com pessoas, é inevitável que divergências de opiniões surjam no cotidiano corporativo, uma vez que há uma divergência de perfis, pensamentos e comportamentos. E essas divergências, quando bem trabalhadas, podem, inclusive, levar a diálogos, ideias e, consequentemente, a construções de resultados potencialmente mais assertivos do que se fossem pensados por uma única pessoa. Assim, a terceira competência sugerida para os membros da Geração Z desenvolver é a sua capacidade de lidar com potenciais conflitos. É imprescindível que os membros dessa geração escutem as diferentes opiniões que outras pessoas podem fornecer para a resolução de alguma problemática organizacional ou alguma ideia que possa contribuir com algum resultado almejado pela empresa. Aqui, as palavras centrais que defendo são tolerância, respeito e escuta ativa. Com isso, é possível compreender as perspectivas das outras pessoas, ampliar entendimentos e, sendo o caso, aprimorar ou mudar ideias que poderiam já estar consolidadas.
Eu poderia terminar o texto aqui, mas, acompanhando e liderando membros da Geração Z nos diferentes locais em que tenho trabalhado, atualmente, deixo uma quarta competência que os membros dessa geração podem trabalhar melhor: a sua capacidade de resiliência. Os nativos dessa geração precisam compreender que, assim como nossa jornada de vida tem seus momentos de altos e baixos, também teremos altos e baixos em nossa jornada profissional. Divergências de opiniões, pressões do mercado, lideranças não preparadas, diferentes níveis de estresse, dentre outros, são elementos que caracterizam os ambientes organizacionais. Diante disso, não adianta querer acreditar que, mesmo as empresas mais bem avaliadas, estão isoladas ou desprovidas de influências que possam causar estresse em seus colaboradores. Aqui, destaco a necessidade da Gestão do Estresse, individual e coletivo, mas, maiores detalhes sobre esse assunto, fica para um próximo texto!
E você, é da Geração Z ou lida com algum nativo dessa geração? Caso você trabalhe com alguém dessa geração, quais habilidades considera relevante para o desenvolvimento desses profissionais? E, sendo você um membro da Geração Z, quais habilidades você acredita que precisa desenvolver mais no seu atual momento de carreira?
Torço que esse conteúdo tenha contribuído com você! Nos vemos nos próximos textos! Abraço!
Lucas de Souza
(85) 9 9810.6847 (WhatsApp)
lucasdesouza.adm@gmail.com
14/05/2024